No final do século XIX nosso país abriu
suas fronteiras à imigração de cidadãos de diversos países da Europa.
Necessitávamos urgentemente de mão de obra. Assim, firmaram-se diversos núcleos
de várias nacionalidades, gerando esse fato, Clubes e Sociedades que nasceram
dentro desses núcleos, como o Germânia (atual Pinheiros), o Palestra Itália
(atual Palmeiras), etc. Os holandeses não foram exceção a essa regra. Chegaram
ao Brasil, logo após aquela leva inicial ocorrida no começo do século XX, sendo
grande número contratados por empresas estrangeiras, aqui radicadas. Eles
também formaram seu núcleo, ficando registrada como data de fundação da
sociedade, 23 de fevereiro de 1927. Reuniam-se para conversar, amenizar a
saudade da terra natal, orientar os que chegavam posteriormente, introduzi-los
na sociedade e, porque não, promover festas, bailes, peças teatrais, etc.
Fazia-se necessário ter um local onde essas reuniões se realizassem, assim, os
holandeses as promoviam no Clube Escandinavo. O tempo passava e o número de
holandeses, recém chegados, crescia. Foi necessário encontrar um local mais
amplo. Assim, em 1949, as reuniões passaram a se realizar no Clube Suíço, que
apresentava melhores e maiores acomodações.
Maurício de Nassau (1604-1679), militar e
governador-geral da colônia holandesa no Brasil, de 1637 a 1644. Administrador
eficiente e conciliatório. Sob sua gestão, o domínio holandês no Brasil atingiu
o auge. Depois de consolidar a ocupação militar na capitania de Pernambuco,
Mauricio de Nassau resolveu conquistar os brasileiros, facilitando a venda a
crédito dos engenhos abandonados, limitando os juros, liberando os cultos religiosos,
reformando a cidade de Recife e construindo a cidade de Maurícia, com uma
urbanização jamais vista no Brasil. Ao seu redor, reuniu intelectuais, artistas
e cientistas, iniciando o registro da terra e dos tipos brasileiros através do
trabalho de artistas como Albert Eckhout e Frans Post.
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